...e não há bem que não se acabe "
Há momentos em nossas vidas em qual colocamos nosso coração para balanço. É como colocar uma porta, sem chaves para abri-lá. E o medo deixa ela quase intransponível.
E são nesses momentos em que muitos pensam, que não queremos mais ninguem em nossas vidas, mas são nesses momentos é que mais precisamos que alguém abra essa porta e sente ao seu lado no jardim ensolarado.
Erguemos muros ao redor de nós, colocamos cadeados enormes, tudo isso porque é duro de admitir que ainda sentimos medo.
Não queremos alguem que com um olhar consiga ler nossos pensamentos, não pretendemos nos prender a nada, embóra sempre nos contradizermos nas próprias palavras e somente nós mesmos sabemos a falta que faz um coração aconchegante para nos abraçar.
Nos deparamos com a constituição de ser livre, mais não nos gratificamos por completo, afinal ninguem nasceu para viver só.
Precisamos de histórias para nossos filhos.
Precisamos de experiências boas ou ruins, pois uma existência em uma arvore com lindas folhas verdes, é uma existência sem frutos.
Quem sabe um dia não aprendemos a viver, quem sabe um dia não teremos a resposta para tudo na ponta de nossa língua, quem sabe.
APESAR DE TODO DESENCANTO, MEU OLHAR AINDA É BONITO.
Eu nunca pensei em chegar ao ponto que o rancor me dominaria tão facilmente. Eu sorri novamente, quem diria ?.
Eu segui, todos os caminhos, todas as palavras que me escondiam de você. Não é de se estranhar, alguém que sempre andou deprimido se machucar consigo mesmo.
Ainda não está pronta, aonde pretende acordar ?. Faça o meu tempo passar, antes que passe diante de nós.
Não, não estenda essa mão cheia de rancor, eu me sinto deprimido demais para acompanhá-la.
Um dia alguem se arrependerá, de um simples "..prazer,até mais."
Nunca foi meu, o brilho deste olhar. Nunca foi meu, e se ofusca ainda mais a cada dia.
Sinto-me cego, ofuscando tudo que vejo.
Tenho saudades de tudo o que era bem melhor, de tudo que me fazia sentir vivo.
Nunca esperamos, apenas nos ofuscamos. O medo é algo que eu diria sempre que é tarde demais para vencer.
O medo passando pelas minha veias, meu sangue escorrendo em todas as palavras desses textos que me escondiam de você.
Eu nunca pensei em chegar ao ponto que o rancor me dominaria tão facilmente.
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